Caso recente de grande repercussão na mídia provoca debate sobre limites da música e normalização da violência sexual. Vídeo viral mostra tumulto em festa de formatura do ensino médio em Olinda-PE, na qual pais reagiram após DJ tocar funk que faz apologia ao estupro.
Em entrevista para O Globo, digital e impresso, Tatiana Naumann, sócia da área de Família e Sucessões do AMelo, explica que a canção apresenta elementos fortes, embora o enquadramento não seja automático.
“A letra não se limita a narrar uma situação fictícia ou descrever um fato violento de forma neutra ou crítica. Ao contrário, ela constrói um discurso em que a violência é funcional, instrumental e legitimada: há ameaça explícita de morte, coação direta para obtenção de ato sexual, a reprodução de um roteiro típico de violência sexual associada à possibilidade de homicídio (“ou dá ou morre”) e, ao final, a celebração do resultado, com agradecimento pela submissão sexual da vítima”, destaca.
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